As manifestações crepitam no coronário iluminando todo círculo astral, o céu se posta imponente em águas violentas sob as faces cegas humanas. A espera dos seres ancestrais em suas carruagens flamejantes ao som de sinos dourados; no requinte das tabuletas Lápis-lazúli trazem a filosofia antes perdida ou abduzida. São os três em trajes cintilantes fulgurando na noite estrelada, deslizando sua pálida pele em mantos finos exuberantes em detalhes teados a fio de ouro, relembrando a ornamentação oriental nos mais delicados trechos do verso.Enquanto sete mil guerreiros erguem as espadas no horizonte acobreado em mescla verde, cantando um único hino, destinado aos que confirmaram sua presença no templo de Parabrahma, seus sorrisos devastam a crueldade como raios solares nos olhos dos incredúlos.
Ah, celeste manifestado, seu sopro atravessa as montanhas avoroçando os mantos dos feiticeiros brancos, espalhando o cheiro das ervas nos longos cabelos élficos, despertando seus discípulos um por um em intensa luz.
Na abóboda azulada da terra os magos em túnicas brancas caminharão, trazendo consigo livros dourados em auras índigo em primeiro tom...O balé das nuvens fiará um tempo em que gigantes caminharão na terra, empunhando tridentes nas alturas montonhosas. Em um dia ensolorado sua face se fará presente, o altivo esplendor erguerá o perfume exótico na fortaleza artisticamente arquitetada e construída em terra...Vaga luz se fará nos templos na tentativa obscura de manter o controle e fazer permanecer na ilusão a humanidade já tão cega por milênios. Certo como é errado se dissolverá, errado se perderá, enquanto os caminhos revelados a terra verá.
Quando o arco do sol as dunas circular, grande sopro carregará mil nuvens de poeira ao mar, uma grande embarcação dourada em ornamentos esculpidos no casco no oceano apontará. O mestre ergue o cajado e retorna-o fortemente nas dunas, sacudindo e agitando a atmosfera...
(Trechos - 11:11 de 2011)
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