Todo este jogo de perguntas e respostas desemboca em vertentes divergentes;
as perguntas, as mesmas; as respostas mudam de tom a cada vez que a pergunta se repete.
Há alguma resposta nova? Pode ser, talvez haja.
Quem sabe uma junção fusão de diferentes conceitos,
que terminam se expondo agregados á experiência sensação sentimento do ser
humano, um algo novo.
Novo, por ter outra forma em outro ser.
Deve ser um vaso, de barro, em tuas mãos insistentes, moldado,...,
com tanta dedicação, para expressar o tudo em ti a circular em erupção.
O que pretendes em seu interior? Vais preencher o vazio existente, o oco,...,
visto pelo olhar, ao olhar de cima;...; o escuro, a profundidade. A mão tenta tocar a
base interior do frio barro, desliza suavemente, aos olhos fechados agora;...;
quer sentir sua cria, a que reflete seu ser.
O que vais? O que queres? Qual o ar a depositar?
Quem sabe um pouco de terra, a fecunda necessária à fertilização de tua flor personificada, florescer. Põe água,..., água,
o vaso inerte, ainda sem vida, espera.
A cada hora violentada, tu o olhas, pensa:
- Porque tardas a se desvendar?
Sempre impaciente tudo deve ser rápido e veloz;
a insuportável espera faz os vícios regressarem ao patamar alimento.
A fome talvez aumente a ansiedade dos segundos diluídos nos minutos rastejantes.
Ah! Santa não santa, a flor desponta seu caule, corpo, vivo; novo.
Não pare de regá-la, de amá-la.
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