Saturday, March 17, 2012

Batalha solitária em chama guerreira a sucumbir todos os santos!

Foi marcada na testa dos guerreiros,
O símbolo invisível da raça;
Eram como irmãos herdeiros,
De uma luz que raiou na praça...

Os caboclos erguiam sua lança,
São mãos expostas ao amanhecer;
Doadas em benção e temperança,
Para mais um radiante belo ser...

Que se ponha na mesa o trigo,
Reparta em igual aos amigos
E com taças soberanas o vinho,
O deleite de nossos sonhos...

Era frio ao levantar deste conto,
Era o mundo a gritar pelo retorno;
Como relâmpago evaporou tonto
E fugiu notando o forçado abandono...

Aos campos suas devidas sementes,
Aos amados suas alegrias passageiras...
E que se tenha nestas fortes mentes,
Das almas presas em trincheiras...

A mão que se junta é a guia do mapa!
A mão que se doa é a benção da alma!

O suor afinal como um sal necessário...

Thursday, March 15, 2012

Sol (2005)

Quem consegue reter o nosso sol?
Daqueles que com palavras reluzem
E cegam os olhos em formol,
As frases NOS revelem e se misturem.

Liberto o olhar ao além do delírio,
Veja o deleite da escrita parida;
Em meu corpo um singelo lírio,
Flutua na cúpula cristal a deriva.

A quem se vai as intenções,
Cuidadosamente se vai energia;
Em pouco envio belas canções,
A ti quero contaminar em sinergia.

Insanos agrados no prazer da leitura,
Meus afagos nas letras em construção;
Tuas palavras e sem nenhuma censura,
Incendeiam o Brasil em sensação.

O silêncio que revele...
As tortas formas em volúpias.
E no papel a letra se impele,
Em sintonia poesias súbitas.

Sunday, March 11, 2012

As Arabescas Histórias de Nyx Moonlight

Um prelúdio

Nota 1

Há fatos sobre a manifestação de borboletas em casulos mentais...
uma dança misteriosa que a olho nu parece ser um feitiço que
vem de longe. Foi precisamente nisto que Nyx assistindo com seu
telescópio solar, enquanto os vaga-lumes a circulavam...
"Que a manifestação na verdade não foi mágica, e sim, apenas alguém que não soube informar
ou sujou a beleza por trás de toda a sua ilusão."
Precisamente neste presente momento, catatónica no meio da noite...
Chegaram então as idéias de todas as coisas que saltam do cérebro,
uma borboleta rara migrou para seu coração,
misturando o que parece ser humano.

Nota 2

Simples em seu vestido preto turmalina ornamentado em babados roxo escuro
no mais delicado toque divino, sorria em olhar infindo; e assim resvalando o mistério nas
boxexas pálidas, ligeiramente roseadas numa sutileza pacífica como a noite.
De todas as palavras já desenroladas pelos livros antigos, rumores árduos, contos
perdidos e mentiras arquivadas; estas não pretende ser as absolutas, mas uma
pincelada do oculto na pretensão de levantar um centrímetro do nódulo branco
castrador dos olhos humanos.

“Na lenda aonde um gigante esbelto tem uma perna de pau feita das
madeiras divinas, de um suspiro provindo de um ser que se manifesta nas árvores...
sacudia se as folhas do salgueiro estupendamente infinito, libertando umas ao
além... caminhando o gigante segurava um saco de bolas coloridas que se
revelavam iluminadas quando a noite assobiava a música noturna...
e uma fogueira diferente brilhava no horizonte, seres ao longe riam furtando a energia encantadora da lenda... calado em seu isolamento por se sentir alto demais, pensava cautelosamente se poderia haver mais copos mágicos com hidromel na casa árvore das fadas,
a alguns metros acima pelas montanhas misteriosas do vale das questões filosóficas... quando
em seu ouvido um ser possuidor de asas o convidou a se unir aos outros, desfrutar
da não dúvida da existência, por que de fato a essência precede a existência?...
ou poderiamos beber um pouco mais com nossas mentes grãos de areia perto do
abismo da inconsciência coletiva.

De fato, já em certa hora, o gigante resolveu seguir o voante até os outros...
na lenda aonde a planta carnívora fala sobre a superação de si mesmo
como libertação das chagas provindas do mundo."

As aparições da abóboda celestial

As manifestações crepitam no coronário iluminando todo círculo astral, o céu se posta imponente em águas violentas sob as faces cegas humanas. A espera dos seres ancestrais em suas carruagens flamejantes ao som de sinos dourados; no requinte das tabuletas Lápis-lazúli trazem a filosofia antes perdida ou abduzida. São os três em trajes cintilantes fulgurando na noite estrelada, deslizando sua pálida pele em mantos finos exuberantes em detalhes teados a fio de ouro, relembrando a ornamentação oriental nos mais delicados trechos do verso.Enquanto sete mil guerreiros erguem as espadas no horizonte acobreado em mescla verde, cantando um único hino, destinado aos que confirmaram sua presença no templo de Parabrahma, seus sorrisos devastam a crueldade como raios solares nos olhos dos incredúlos.

Ah, celeste manifestado, seu sopro atravessa as montanhas avoroçando os mantos dos feiticeiros brancos, espalhando o cheiro das ervas nos longos cabelos élficos, despertando seus discípulos um por um em intensa luz.

Na abóboda azulada da terra os magos em túnicas brancas caminharão, trazendo consigo livros dourados em auras índigo em primeiro tom...O balé das nuvens fiará um tempo em que gigantes caminharão na terra, empunhando tridentes nas alturas montonhosas. Em um dia ensolorado sua face se fará presente, o altivo esplendor erguerá o perfume exótico na fortaleza artisticamente arquitetada e construída em terra...Vaga luz se fará nos templos na tentativa obscura de manter o controle e fazer permanecer na ilusão a humanidade já tão cega por milênios. Certo como é errado se dissolverá, errado se perderá, enquanto os caminhos revelados a terra verá.

Quando o arco do sol as dunas circular, grande sopro carregará mil nuvens de poeira ao mar, uma grande embarcação dourada em ornamentos esculpidos no casco no oceano apontará. O mestre ergue o cajado e retorna-o fortemente nas dunas, sacudindo e agitando a atmosfera...

(Trechos - 11:11 de 2011)

A curiosidade por trás do cérebro

Existiu um tempo em que os heróis foram criados acima de uma verdade duvidosa ou alguma parte de uma verdade; agora, é um tempo que os heróis não existem e as sombras nos assustam abaixo de uma mentira duvidosa, e a verdade é mostrada como uma ilusão. Mas, o que nos faz ser herói e o que é essa idéia? Senhor Entidade azul doces-olhos, diga-me ... "Algo que você precisa ser para você!" "Mas, você usa uma projeção de outro para ser para você!" "Não é ruim, mas não é bom, o ponto positivo é que você tem uma idéia de ser ... e o ruim, é que você talvez não vá e fica feliz olhando para ... e esperando ser, e não fazendo nada para ser!"Então, o herói de sua mente pode ficar triste olhando para você! "
Apenas seja!
7:7

Essência

O eu passado da matéria não existe no tempo presente atual, e sim,
existe outro eu hoje, aquele cujos hábitos não são mais os mesmos.
O que é em sua totalidade diferente a qualquer lembrança
ou memória antes guardada pelas pessoas.
Se acaso pensas como antes, mude tuas falas ao falar com quem já não é
ou nunca foi como o que tu pensavas.
O eu presente não tem definição nem no tempo, nem no espaço,
é livre dos julgamentos terrestres....
em órbita viaja sempre a serviço do universo, sem apego, revela o coração e a balança.
O eu verdadeiro, que não é apenas eu, e sim nós, pois pensa por todos;
só mostra sua essência no celestial. Se acaso só enxergas o eu matéria,
desfaz teus passos antes de qualquer aproximação.
Aqueles cujos lábios proferem o carnal, não habitam entre meus lábios.
A ti que ver o amor com os olhos puros,
todas as flores beijaram tua face diante da balança celestial.
(Constelações e revelações)

Flores

Tinham tantos jardins perto do lindo vale,
Inspiravam à glória da terra fecunda;
Balançando de um lado ao outro; enlace,
Pensavam em espalhar versos na profunda.

Na alvorada radiante sorriam tão cativantes,
Como um raio de sol a espera do alvo;
Seguiam anunciando a chegada dos cantantes
E brindavam o orvalho quando vinha alto.

A se cada flor ali soubesse seu valor,
O jardim teria nas pétalas mais alegria;
Teria no retrato um mórbido vigor
E sobreviviam invernos de intensa fria!

O Vaso

Todo este jogo de perguntas e respostas desemboca em vertentes divergentes;
as perguntas, as mesmas; as respostas mudam de tom a cada vez que a pergunta se repete.
Há alguma resposta nova? Pode ser, talvez haja.
Quem sabe uma junção fusão de diferentes conceitos,
que terminam se expondo agregados á experiência sensação sentimento do ser
humano, um algo novo.

Novo, por ter outra forma em outro ser.
Deve ser um vaso, de barro, em tuas mãos insistentes, moldado,...,
com tanta dedicação, para expressar o tudo em ti a circular em erupção.
O que pretendes em seu interior? Vais preencher o vazio existente, o oco,...,
visto pelo olhar, ao olhar de cima;...; o escuro, a profundidade. A mão tenta tocar a
base interior do frio barro, desliza suavemente, aos olhos fechados agora;...;
quer sentir sua cria, a que reflete seu ser.

O que vais? O que queres? Qual o ar a depositar?
Quem sabe um pouco de terra, a fecunda necessária à fertilização de tua flor personificada, florescer. Põe água,..., água,
o vaso inerte, ainda sem vida, espera.
A cada hora violentada, tu o olhas, pensa:
- Porque tardas a se desvendar?
Sempre impaciente tudo deve ser rápido e veloz;
a insuportável espera faz os vícios regressarem ao patamar alimento.
A fome talvez aumente a ansiedade dos segundos diluídos nos minutos rastejantes.
Ah! Santa não santa, a flor desponta seu caule, corpo, vivo; novo.
Não pare de regá-la, de amá-la.

Friday, July 10, 2009

Modelado

Era dente de plástico,
Era ponta de lâmina afiada;
Que suportava o peso drástico,
E tentava furar a bolha velada...
Quem diria ter força o suficiente,
Para fugir do lugar sem chorar;
Trancando portas da mente,
Em chave de ouro a venerar...
Era mão com luvas transparentes,
Eram unhas pretas encantadas;
Esbarrando em descontentes,
Na parede invisível agarradas...
Quem diria ser tão alto,
Quem diria ter audácia;
A tanto para engolir um palco,
A tanto para morder ávida.

Wednesday, July 8, 2009

O pássaro das terras baixas

Um pequeno pássaro caiu na divagação das estrelas
comungando ao universo
qual a proporção de sua fé,
com quantas penas este poderia ter a garrafa da viagem
a terra sem nome
ou se seu bico tem tamanho suficiente para se alimentar neste jardim
com flores desprovidas de raízes,
substâncias ao um crescimento viável
e esperando um sol mais atordoado
como os fins de tarde o qual você senta na varanda...
Desestruturando as horas apenas decompondo
todos os átomos em volta da cabeça.
É o contemplar deste ninho no alto de uma árvore frondosa
como um ser que perdeu a força
para subir tanto ou por medo do ar sufocar
seu minúsculo pulmão sutil, calmo,
simples como quem sonha em nada mais além
do que repousar neste ninho de prata.
O percurso gera tantos atritos,
espinhos povoam o tronco
numa extensa muralha.